Herbert Marcuse e a idiotice útil de Gregório Duvivier

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Gregório Duvivier é o típico representante do pensamento esquerdista médio, muito comum nas universidades brasileiras. Quer saber o que uma boa parte dos estudantes universitários (principalmente dos cursos de humanas) e até alguns professores pensam sobre temas políticos e sociais? Leia a coluna de Gregório Duvivier. Sou grato a Folha de São Paulo por ter cedido um espaço à esse sujeito, justamente por ele ilustrar tão didaticamente esta mentalidade que tomou conta do establishment universitário. Na sua coluna encontramos a informação de que ele é escritor. Se ele é de fato um escritor, qualquer pessoa minimamente alfabetizada também pode ser categorizada como tal. E é justamente assim mesmo: no Brasil, o militante de esquerda pode ser qualquer coisa, desde que sirva bem à “causa”. O talento e a competência da pessoa em realizar determinada função não importa tanto. A régua que mede o militante é a sua eficiência em transgredir a ordem de tudo o que há. E nisso não há nenhum compromisso com o que vem depois. Mas isso é uma outra longa história. Enfim, temos aqui mais um texto aberrante (como de costume), que este lunático costuma soltar nas segundas-feiras:

http://www1.folha.uol.com.br/colunas/gregorioduvivier/2014/08/1505356-o-pais-e-o-armario.shtml

Ele termina seu texto dizendo: “Ateus, maconheiros, vagabundas, pederastas, sapatões e travestis do mundo: uni-vos”, em alusão ao trecho mais famoso do manifesto comunista, de Karl Marx.

Pois é. A manipulação e utilização de pessoas marginalizadas como uma nova classe revolucionária foi explicada por Olavo de Carvalho, em 2009, em um artigo onde ele diz que Herbert Marcuse, vendo que o proletário tradicional do marxismo não se interessava mais pela luta de classes (já que obtiveram inúmeras vantagens com o avanço do capitalismo) idealizou o “novo proletário” na figura dos marginais e das pessoas ressentidas e “insatisfeitas com qualquer coisa”, sempre revoltadas contra o “sistema”. Segue o artigo, de leitura obrigatória:

http://www.olavodecarvalho.org/semana/091016dc.html

Por essas e outras que Olavo de Carvalho é o sujeito mais odiado pela esquerda brasileira. Ele vem prevendo cada movimento dessa gente com precisão, há mais de 20 anos. O mais engraçado é ver esses “intelectuais” aventureiros tentando peitá-lo, e logo saindo com o rabo entre as pernas. Todos, sem exceção, são ridicularizados. Ver essas constantes humilhações que esquerdistas sofrem perante pessoas intelectualmente preparadas no fundo não me deixa feliz; apenas mostra o abismo entre o que é a intelectualidade brasileira e aquilo que deveria ser. Enquanto esse abismo não diminuir, idiotas como Gregório Duvivier continuarão sendo úteis aos abutres do socialismo.

4 Comentários

  1. Fantástico o texto e respectivas observações. Tudo que for dito de ruim deste moço, é menos do que ele é na realidade. Gregório Duvivier é uma espécie de Leonardo Boff com muito menos cultura, educação duvidosa e reduzido bom senso. Gregório tem todas os defeitos da típica esquerda burguesa e nenhuma das poucas virtudes da esquerda moderada.

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  2. Não apresentaria melhor exposição do cenário do abortismo cultural estimulado e expelido por esse medíocre “humorista” de playground.

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  3. O capitalista Gregório Duvivier, visto com frequência fazendo propagandas na tv para ícones “imperialistas” e consumistas, é alguém que faz uma única personagem. O “indignado” unicamente com o sucesso alheio. O clássico socialista do dinheiro dos outros.

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  4. Esse Gregório é um idiota master!

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