O radicalismo anti-religioso de Luciana Genro

Pela segunda vez consecutiva, nos debates dos presidenciáveis na TV, Luciana Genro tenta constranger os candidatos Pastor Everaldo e Marina Silva pela velha rotina da “opressão cristã”. Ela se utiliza dessa rotina baseada numa noção distorcida do conceito de Estado Laico. 

A noção de Estado Laico para a candidata do PSOL é a de um Estado que suprime qualquer manifestação religiosa. Esta noção está errada. 

Como já sabemos, Estado Laico é o Estado que confere liberdade irrestrita à todas as manifestações religiosas, sem adotar nenhuma preferência oficial por alguma religião. 

Tendo portanto a noção errada do conceito, Luciana Genro diz que misturar religião com política é “impróprio”. É estranho que todas as classes que ela defende possam ter representantes na política, menos os religiosos. O PSOL é um partido que defende as bandeiras dos movimentos LGBT, pró-maconha, pró-aborto, e defende abertamente a ideologia marxista no seu âmbito mais primitivo e radical. Todos estes movimentos, moldados à luz da ideologia revolucionária (que é infinitamente mais radical que a maioria das religiões), podem ser representados e discutidos livremente na política. Mas os religiosos e suas bandeiras não podem ter voz e devem ser suprimidos. É assim que pensa Luciana Genro. 

O que é isso senão o preconceito, o autoritarismo e o radicalismo anti-religioso mais evidente?

Eu, conhecendo a origem teórica que rege os partidos de esquerda (fundados nos princípios marxistas), sei muito bem o propósito dessa gente. O objetivo sempre foi o mesmo, desde o começo: destruir a religião e promover o estado ateísta. Não é atoa que todos os regimes comunistas perseguiram religiosos onde se instalaram e proibiram que o povo expressasse sua fé. Karl Marx já dizia que “a religião é o ópio do povo” e que seu propósito principal era “destronar Deus”. Além disso, os que realmente conseguem enxergar biograficamente a obra marxista sabem que a “superestrutura” a ser destruída é a dos valores morais tradicionais, principalmente os da cultura judaico-cristã, que servem de alicerce para a civilização ocidental. 

Os regimes marxistas vêm aniquilando milhões de pessoas desde o último século, num genocídio como nunca houve na história da humanidade, seja pela miséria, pelo trabalho forçado em campos de concentração ou pela perseguição direta aos religiosos, desertores e opositores dos regimes. Não podemos mais tolerar que candidatos a presidência de um país como o Brasil, de imensa maioria cristã, proliferem discursos tão nocivos à liberdade religiosa. Não podemos mais tolerar que políticos marxistas proliferem seus discursos venenosos, assim como não permitimos que políticos nazistas se pronunciem. O nazismo (socialismo nacionalista) e o bolchevismo (socialismo internacionalista) são políticas de esquerda que assombraram o mundo num passado recente e não podem mais ter espaço nos discursos públicos. Porém o que vemos é que por aqui, na América Latina, os representantes dessas políticas de esquerda nunca estiveram tão presentes. O bolivarianismo, uma espécie de socialismo latino-americano, cresce a todo vapor no continente e já criou seu primeiro regime ditatorial na Venezuela. Por lá temos uma espécie de igreja instrumentalizada pelo Estado, esvaziada da fé cristã verdadeira e substituída por uma infinidade de falsas teologias que nada mais são que pregações marxistas maquiadas com linguajar cristão. A Argentina está em processo avançado neste mesmo caminho e no Brasil as coisas caminham neste sentido também. 

Quando Luciana Genro diz que não se mistura política e religião, a primeira a se calar deveria ser ela mesma, pois o marxismo é a religião dos tolos, e a mais nociva de todas. É a religião que custou a vida de milhões de inocentes. É a religião do próprio diabo. 

10 Comentários

  1. Excelente o texto, amei!
    Seguindo já!!

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  2. Muito esclarecedor este texto!

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  3. Radical é esse texto, cheio de informações distorcidas!

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    1. Quais são as informações distorcidas?

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  4. Desinformante esse tal de Lucas David. Parabéns Judite!

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  5. Quanta idiotice! Nada matou mais e continua matando que as religiões. RELIGIÃO E POLITICA PURO VENENO.

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    1. É mesmo? Ficarei aguardando você trazer algum número, com fonte confiável, que mostre alguma religião dizimando pessoas em massa em todos os séculos somados que supere a matança dos regimes socialistas apenas no século XX.

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  6. Muito bom seu texto,Política sem filtro.

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  7. Se uma religião que matou mais que ideologia política,essa foi o Islamismo com 270 milhões de mortos.

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